
Desenvolvedora: Naughty Dog
Produtora: Sony Computer Entertainment
Data de lançamento: 1 de Novembro de 2011
Versão testada: Playstation 3
Reviewer: Jonathas Medeiros
Uncharted 3 - Drake's Decption
Uncharted 3: Drake’s Deception, é um jogo de ação/aventura lançado pela Naughty Dog em Novembro de 2011, considerado por muitos o jogo do ano. Abaixo, veremos o porque. Primeiro, vamos ao enredo. O game foca o relacionamento quase que de “pai e filho” do personagem principal Nathan Drake e seu fiel escudeiro Victor Sullivan.
A história gira em torno da lenda da cidade de Ubar, conhecida também como Irã dos Pilares ou Atlântida das areias. Tudo é baseado nas navegações de Francis Drake e nos livros de T.E. Lawrence (Lawrence das Arábias). Enquanto Nathan Drake está a par da situação para provar apenas que Francis Drake descobriu a cidade e escondeu tudo da Rainha Elisabeth, existem outras pessoas atrás de segredos ainda mais obscuros que a cidade esconde, como a vilã Katherine Marlowe, uma mulher fria e sem coração, que não deve nada ao nosso último inimigo de Uncharted 2, Zoran Lazarevich.
O incrível destas fases é que, não só a câmera mexe de acordo com o ambiente, mas o movimento do personagem e do próprio ambiente! Tudo que há no lugar se mexe te deixando muitas vezes sem ponto de cobertura, só porque o navio balançou ou o avião virou. É tão realista que as vezes dá raiva, mas nada que atrapalhe muito seu desenvolvimento no game, mas ainda sim, é bonito de se ver. Outra coisa muito bonita é o efeito que eles conseguiram colocar nas areias do deserto. Se você achava incrível o que eles haviam feito com a neve do Tibete em Uncharted 2, espere só até ver as areias do Rub’ al Khali. É tudo muito bem feito e é o primeiro jogo que eu vi que “a areia parece areia”! Deixando agora um pouco de lado os certamente incríveis gráficos de Uncharted 3, vamos a outras partes importantes do game, como som e jogabilidade.
O som do game está certamente muito melhor do que nos anteriores, com as armas parecendo mais reais e as explosões provocam um impacto maior na audição do personagem. O som dos veículos também é gratificante e o legal é que, como já é de costume, tudo nos ambientes produz um tipo de som diferente, como ao pisar num tipo de terreno diferente ou a diferença entre estar num aeroporto e uma floresta. A música do game é simplesmente impressionante e se encaixa bem em todas as partes do game, deixando uma trilha sonora empolgante e de tirar o fôlego.
A jogabilidade não mudou muito para com os anteriores, exceto que o sistema de mira está mais difícil e o sistema de combate está muito melhor, agora permitindo com que você lute com mais de 1 inimigo por vez. Ás vezes chega até a lembrar um pouco o sistema usado em Batman: Arkham Asylum ou Arkham City. O mais interessante é que agora Drake tem uma movimentação mais realista, como o fato de quando você passa perto de parede ele as toca com as mãos, dando a impressão de que “não tá muito afim” de esbarrar ali. As quedas do personagem também se tornaram mais reais, aonde cada altura requer um tipo de “tombo” diferente.
A história super cativante e a emoção dos personagens ajudam muito a fazer com que você não pare de jogar nunca este belíssimo jogo. Este é provavelmente o jogo mais cinematográfico que já joguei, depois de Metal Gear Solid 4, é claro. Todas as cenas de ação são postas na hora certa e as cenas de quebra cabeças também. Houve uma melhora (tá mais difícil manolada!) nos quebra cabeças do game, incluindo até peças de ilusão de ótica. Então, vamos ao ponto que interessa muita gente, o multiplayer.
O modo multiplayer do game conta com várias modalidades diferentes, que serão mostrados abaixo:
Team-Deathmatch – É o clássico “mata-mata”, aonde duas equipes se enfrentam e quem matar mais players do time adversário vence.
Three Team Deathmatch- É aonde três equipes, cada uma com dois jogadores, se enfrentam, a equipe que matar mais adversários, vence.
Free For All – É uma espécie de “cada um por si”, aonde oito jogadores se enfrentam, o que matar mais adversários, vence.
Plunder – É uma espécie de Capture the Flag. Um tesouro é escondido no mapa, cabe a sua equipe recuperá-lo e levar para a base.
Hardcore – É similar ao Team Deathmatch, mas diferente dele, os jogadores não contam com Boosters* ou Medal Kickbacks**, apenas com a própria habilidade.
Co-op Arena – É aonde uma equipe de três jogadores, devem sobreviver a ondas e mais ondas de adversários, controlados pro IA.
Co-op Hunter – Duas equipes se enfrentam, heróis e vilões, ambos tentam localizar e salvar três tesouros diferentes. E equipe dos vilões conta com a ajuda de personagens controlados por IA.
Co-op Adventure – Três jogadores seguem uma história de curto roteiro, similar ao modo Co-op Objective, já visto em Uncharted 2.
*- São habilidades que podem ser implementadas ao seu personagem no modo Multiplayer.
**- São armas ou habilidades que podem ser usadas instantaneamente durante a partida.
Algumas diferenças mais gritantes do multiplayer de Uncharted 3 para o de Uncharted 2, é que agora contamos com uma customização quase que completa do nosso personagem no multiplayer e também das armas que usamos, fora que podemos usar diferentes tipos de Loadouts, customizados também por nós jogadores.
Contudo, Uncharted 3: Drake’s Deception, é um jogo muito bom, um dos melhores jogos de Playstation 3, que conta com uma excelente história, ótimo gameplay e multiplayer certamente viciante. Compra obrigatória a todos os usuários do sistema da Sony.
Conclusão:
Gráficos: 10.0
Jogabilidade: 10.0
Som: 10.0
Minha opinião pessoal: 10.0
Total: 10.0
Pontos Positivos:
-Gráficos impressionantes
-Melhorias no sistema de combate
-História muito, mas muito boa
-Momentos épicos que só Uncharted, sabe fazer
-Saber a origem de Nathan Drake
-Modos multiplayer
-Customização do personagem no Multiplayer
Pontos Negativos
-Retirada das skins no modo Single-player
-Sistema de tiro, que pode ser difícil para os novatos
-Modo Crushing, que também pode não agradar os novatos
-Faltou “um negócinho” no fim do game, que quem joga a série e terminar o jogo vai saber do que eu estou falando.